DESAFIO
01
Inspecione os resíduos produzidos!
Parece simples, mas este é o ponto de partida certo para começarmos.
Dez passos para fazer da sua empresa um ZERO completo!
Este é o desafio zero para empresas e instituições.
Sendo um/a empresário/a astuto/a, isto poderá parecer-lhe uma iminente perda de tempo. No entanto, a maioria dos consumidores preferem empresas ambientalmente responsáveis por oposição àquelas que não o são e isso é algo a ter em conta, certo?
Aqui, vai encontrar uma lista de comportamentos que a sua empresa deverá abraçar. O grau de dificuldade é crescente, mas temos também dicas e material de apoio para ajudar.
01
Inspecione os resíduos produzidos!
Ao inspecionar o lixo produzido na sua empresa vai ficar com uma ideia mais objetiva daqueles que são os resíduos mais comuns e assim, atuar em consonância, ficando mais próximo daquele que é o nosso objectivo: chegar aos zero resíduos!
É provável que tenha uma ideia
pré-concebida do que vai encontrar, mas espere ser surpreendido.
Mediante o tipo de atividade, muitas empresas produzem grandes quantidades de determinado tipo de resíduos.
Se este for o seu caso, contacte a Ambilital que o ajudará a descobrir as melhores soluções, mas se for um produtor tem primeiro de saber qual é a classificação dos resíduos que produz.
02
Nomeie um responsável
e monitorize.
A melhor forma de efetivar uma política de gestão de resíduos eficiente é identificar uma equipa ou pessoa responsável por essa tarefa. No fundo, alguém que pense, execute e monitorize as mudanças a implementar.
Parece-lhe exagerado? Não desista.
A gestão de resíduos é algo mais do que garantir que o lixo produzido é reciclado. É antes de mais uma medida preventiva que garante poupanças e potencia a gestão de recursos.
Seja um café, um supermercado ou uma indústria, a sua empresa pode ser sustentável reduzindo o desperdício, investindo em processos de gestão mais inteligentes e promovendo o bem estar das suas equipas.
Planear a gestão de resíduos na sua empresa é o primeiro passo e para isso inspire-se nesta aula sobre o tema.
03
Reciclar o próprio lixo!
A reciclagem é o mínimo dos mínimos. É o patamar mais básico de participação e algo que todos devíamos fazer. Sem exceção. Não fazer isto é não fazer nada.
Não sabe reciclar? É muito simples. Tudo o que tem de fazer é reunir as suas embalagens por tipologia de material (plástico & metal, papel & cartão e vidro) para posteriormente as colocar num dos ecopontos que existe nas proximidades das suas instalações.
Mas se for um grande produtor de resíduos, fale com a Ambilital.
04
Numa cadeia de produção de valor, todos os envolvidos contribuem com algo. No caso dos resíduos, acontece exatamente a mesma coisa. Por isso, parte dos resíduos que tem de gerir vêm naturalmente dos seus fornecedores pelo que uma parte importante do desafio será envolvê-los na mudança.
Diminua ao máximo o uso de embalagens nos seus produtos/ serviços e repense os os materiais utilizados quando for imperativo o seu uso.
É certamente uma forma de diminuir o custo inerente às exigências do mercado, transporte e embalamento e para o efeito vai precisar do apoio dos seus fornecedores.
05
Trace um rumo.
O marketing mais básico ensina-nos que consolidar uma postura distinta é um veículo para o sucesso.
Esta pode ser uma oportunidade de reposicionar a sua empresa e de criar uma filosofia própria, que gere valor e distinção entre os seus concorrentes.
Em 1990 as questões ambientais eram um “pormenor”. Hoje, são uma forma de estar. O mercado exige cada vez mais uma postura de total transparência e consciência ambiental.
Reformule o seu processo produtivo ou modelo de serviço potenciando a redução de recursos, transportes ou embalagens.
E sobretudo, comunique essas mudanças ao mercado. Faça saber que na sua empresa, todos se preocupam!
06
No século passado não havia email que não terminasse com a frase “Poupe o ambiente, evite imprimir este email”. Hoje, já não é de email que estamos a falar, mas sim de todo o economato, catálogos, memos e documentos como faturas, recibos, etc.
Haverá quem diga que o papel tem as suas vantagens e de facto tem. Mas é mais caro, mais exigente em termos de arquivo, não permite pesquisas rápidas e é perecível.
07
O plástico foi e é um material revolucionário. Maleável, económico e extremamente durável. Tão durável que pode persistir ao longo de mais de 500 anos. Utilizá-lo em objectos com uma vida útil de minutos é uma (muito) questionável decisão de gestão. Sobretudo quando avaliamos o custo ambiental do mesmo.
O plástico foi e é um material revolucionário. Maleável, económico e extremamente durável. Tão durável que pode persistir ao longo de mais de 500 anos. Utilizá-lo em objectos com uma vida útil de minutos é uma (muito) questionável decisão de gestão. Sobretudo quando avaliamos o custo ambiental do mesmo.
08
Para além dos resíduos provenientes do objetivo social da própria empresa, há um outro conjunto de resíduos que provém das pessoas que partilham o espaço de trabalho.
Serão essencialmente embalagens de produtos alimentares e similares que demasiadas vezes vão parar ao lixo comum quando têm outros destinos adequados.
Crie um espaço de refeição, com talheres, copos, pratos e claro, recipientes para reciclar.
Um espaço comum para refeições pode fazer muito pela sua empresa. Pode dinamizar a utilização de marmitas, que constitui uma poupança real junto dos funcionários e ainda um melhor ambiente de trabalho.
09
Resíduos perigosos e eletrónicos.
São comuns, recicláveis e possuem elevado potencial tóxico.
Quando fazemos referência a resíduos perigosos, não estamos a falar apenas de produtos tóxicos e voláteis. Na maioria dos casos estamos a falar de objectos comuns como monitores, telemóveis, computadores, tintas, solventes, óleos, etc.
Se estes são comuns nas habitações, no ambiente empresarial são redundantes pelo que o seu correto direcionamento é ainda mais relevante.
Ao reciclar os resíduos elétricos e eletrónicos da sua empresa ou dos seus funcionários, está a contribuir ativamente para a recuperação de matéria prima preciosa, evitando a mineração exaustiva e diminuindo o custo ambiental da tecnologia.
É a economia circular a funcionar.
10
Compostagem:
a reciclagem de orgânicos.
Ainda se lembra do objectivo inicial? “Atingir o ponto mais próximo possível da meta resíduos zero”.
Até aqui, promovemos a redução do lixo através de escolhas assertivas e, indicamos a reciclagem ou redução para tudo o resto.
Porém, falta ainda endereçar os resíduos orgânicos, a maior fração no caixote do lixo de um português. São cascas de fruta, legumes, restos e sobras de comidas, aparas do jardim, etc. Até hoje, enviava tudo isto para o lixo. Agora, vai poder reciclar estes resíduos no local onde foram produzidos. É a excelência da valorização dos orgânicos!
Precisa primeiro de ter um pequeno jardim nas instalações.
Caso não tenha, pode sempre tentar juntar-se a outras empresas que o tenham e motivá-los a aderir! Depois necessita de um compostor e para praticar a compostagem terá de juntar dois tipos de resíduos: os verdes (cascas, fruta, legumes, sobras, etc ) e os castanhos (folhas secas, aparas relva seca, palha).
Saiba como construir um compostor.
Aprenda as regras básicas da compostagem.
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